As codornizes são
originárias da Europa e da Ásia. Levadas para o Japão por volta de 1900, foram
realizados vários cruzamentos, que resultaram na Coturnix coturnix japonica, a codorniz doméstica que conhecemos.

Sua alimentação, quando
domesticada é a ração para codornizes, que é concentrada em trigo, farelo de
milho, etc. À falta desta, a ração para criação de pintos serve perfeitamente. Em
estado selvagem, ela alimenta-se sobretudo de sementes, folhas e insectos.
Existem cerca de 9 espécies diferentes de
codornizes e muitas cores que vai desde o branco (albina) passando pelo “louro”
até ao castanho (cor selvagem), sendo este o mais comum.
A espécie mais comum em Portugal
é a codorniz japonesa, mas existe um outro tipo de codorniz pouco conhecida: a
codorniz Texas, totalmente branca com um detalhe acastanhado na nuca.
Vivem facilmente em cativeiro, sendo que para
cada macho são precisas 3 fêmeas.
São aves que banham-se
regularmente para se livrarem não só de parasitos, mas também de possíveis
fontes de infecção. Tais banhos são de pó, pois é, veram bem, juntem no fundo
da vossa gaiola um punhadinho de terra seca, e observem a alegria delas. É um hábito diário da codorniz, o banho de
pó.
Embora sejam muito boas a porem ovos, nunca
chocam, sendo necessário recorrer a uma incubadora artificial. Antes de
nascerem, já se comunicam. Estranho? Enquanto ainda na casca, alguns filhotes
de aves anunciam a sua chegada iminente, soltando pipilantes trinados. Os
filhotes de codorniz são desses.
Para obter sucesso na criação,
precisa estar atento a três cuidados básicos: aves de boa procedência, ração de
qualidade e manejo adequado, que inclui higiene e utilização de vitaminas e
medicamentos, quando necessário. Por terem sido domesticadas há pouco tempo, há
cerca de um século, as codornas ainda mantêm características silvestres. São
resistentes e adaptam-se a condições ambientais diversas, mas desenvolvem-se
melhor em regiões de clima estável, com temperatura de 25 graus. Não gostam de
sol e vento diretos e, quando vivem soltas, têm o hábito de ficar escondidas no
meio do mato.
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