Codorniz japónica

As codornizes são originárias da Europa e da Ásia. Levadas para o Japão por volta de 1900, foram realizados vários cruzamentos, que resultaram na Coturnix coturnix japonica, a codorniz doméstica que conhecemos.
É da familia dos galináceos, pequena e de corpo rechonchudo, que vai de 15-18 cm de comprimento, a fêmea pesa por volta dos 150 gramas e o macho 120 gramas. Distinguem-se tanto pelo canto como pela plumagem as fémeas tendem a ter umas pintas pretas no papo e os machos não. Passa a maior parte do seu tempo no solo.É um animal domesticável e muito dócil.
Sua alimentação, quando domesticada é a ração para codornizes, que é concentrada em trigo, farelo de milho, etc. À falta desta, a ração para criação de pintos serve perfeitamente. Em estado selvagem, ela alimenta-se sobretudo de sementes, folhas e insectos.
 Existem cerca de 9 espécies diferentes de codornizes e muitas cores que vai desde o branco (albina) passando pelo “louro” até ao castanho (cor selvagem), sendo este o mais comum.
A espécie mais comum em Portugal é a codorniz japonesa, mas existe um outro tipo de codorniz pouco conhecida: a codorniz Texas, totalmente branca com um detalhe acastanhado na nuca.
 Vivem facilmente em cativeiro, sendo que para cada macho são precisas 3 fêmeas.
São aves que banham-se regularmente para se livrarem não só de parasitos, mas também de possíveis fontes de infecção. Tais banhos são de pó, pois é, veram bem, juntem no fundo da vossa gaiola um punhadinho de terra seca, e observem a alegria delas.  É um hábito diário da codorniz, o banho de pó. 
 Embora sejam muito boas a porem ovos, nunca chocam, sendo necessário recorrer a uma incubadora artificial. Antes de nascerem, já se comunicam. Estranho? Enquanto ainda na casca, alguns filhotes de aves anunciam a sua chegada iminente, soltando pipilantes trinados. Os filhotes de codorniz são desses.
Para obter sucesso na criação, precisa estar atento a três cuidados básicos: aves de boa procedência, ração de qualidade e manejo adequado, que inclui higiene e utilização de vitaminas e medicamentos, quando necessário. Por terem sido domesticadas há pouco tempo, há cerca de um século, as codornas ainda mantêm características silvestres. São resistentes e adaptam-se a condições ambientais diversas, mas desenvolvem-se melhor em regiões de clima estável, com temperatura de 25 graus. Não gostam de sol e vento diretos e, quando vivem soltas, têm o hábito de ficar escondidas no meio do mato.

Estas aves são muito percoces começam a por ovos apenas com 45 dias e, até os 12 ou 14 meses, põem um ovo por dia. O período de incubação é de 16 dias.

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