Curiosamente, o Bengalim-do-Japão
é originário da China e deve o seu nome à selecção que foi feita pelos
japoneses, a partir da espécie Lonchura
striata, esta pequena ave com cerca de 11 cm é muito conhecida pelos seus
dotes de criador, não apenas dos seus ovos, mas igualmente de outras espécies
exóticas que têm alguma dificuldade na reprodução em cativeiro.
Alimentação: granívora que deve ser alimentada com vários tipos de
sementes. Misturas para exóticos, complementadas com algumas verduras (alface,
espinafre) e fruta (maçã, etc). É importante que estas misturas comerciais
contenham uma grande percentagem de painço. Os suplementos não devem ser
esquecidos e, principalmente no ciclo reprodutivo, a papa de ovo torna-se
indispensável para o bom desenvolvimento das crias. A comida viva será sempre
bem-vinda, mais não seja pelo seu alto teor nutritivo, pelo que se possível
disponibilizem algumas moscas-da-fruta, grilos e até mesmo tenébrios.
Manutenção e Reprodução: A manutenção em cativeiro é extremamente
simples, pois são aves que se adaptam facilmente a qualquer gaiola. O
dimorfismo sexual nesta espécie não é morfologicamente notório, pelo que se
torna vital a observação comportamental das aves. O macho, contrariamente à
fêmea, canta e apresenta uma plumagem bastante vistosa na altura do
acasalamento. Uma caixa de madeira
pequena serve perfeitamente para a postura dos ovos. Por norma, a fêmea coloca
entre 4 a 6 ovos que obedecem a um período de incubação de 12 a 15 dias,
partilhado entre progenitores. Ao fim de mês e meio, os jovens Bengalins são
completamente independentes e os seus progenitores recomeçam de imediato novo
ciclo reprodutivo.
Artigo completo: http://abelhas.pt/papyrus/Documentos/Bengalins+do+jap*c3*a3o,20219173.pdf
Artigo completo: http://abelhas.pt/papyrus/Documentos/Bengalins+do+jap*c3*a3o,20219173.pdf
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